Parte II – ¿Hola! Que tal?: Uma sexta à noite como Vendedor próximo à Rua Augusta / Av. Paulista. Estudo de Caso – II

 

26 out / 2018, sexta-feira à noite. Em meu apartamento, próximo às 19hs, arrumo minhas coisas e me preparo para mais um dia como vendedor, desta vez, nas proximidades da R. Augusta com a Av. Paulista. Os motivos que me levaram a isso já expus em post anterior (¿Hola! Que tal?: Um Domingo como Vendedor na Av. Paulista. Estudo de Caso). Desta vez, decido vender apenas cerveja, com bilhetes da sorte (frases inspiradoras) e camisinhas (adquiridas em postos de Saúde) de brinde. Além de fornecer preservativos de graça, contribui também para a prevenção de doenças venéreas. Também desta vez decidi não ficar parado somente em um local. Procurei me movimentar pela região, parando somente por algum tempo em determinados locais.

Pois bem…

Inicialmente, parei próximo a alguns vendedores de dvd’s artesanais. Fiz contato e troquei ideias com eles. Me explicaram sobre a ação da polícia, bem como sobre trombadinhas que passavam pelo local, infiltrados na multidão. Igualmente, ofereci-lhes descontos na cerveja e, logo depois, pude vender minha primeira cerveja com desconto para um dos ambulantes.

Na região, próxima a um grande banco de investimentos, alguns executivos passavam pelas redondezas. “Wall Street!!!“, dizia eu a eles. “China em 2030… e aí“, proferia em português, algumas vezes em inglês. A grande maioria passava reto. Apenas alguns se davam o trabalho de olhar para trás, mas de imediato seguiam em frente. Jovens de terno diziam rindo: “Ainda não! Mas chego lá!“.

Noutro ponto, vi casais de namorados jovens ou mais velhos. Grupos de amigos partindo para a noitada. “Jorge Pontual!“, disse a um sósia do jornalista que riu com a esposa, mas seguiu em frente. “Cervejinha gelada! Cervejinha gelada!“, anunciava a jovens amigos. “Camisinha de brinde!“, emendava e a galera caía na risada.

Adiante, anunciava a cerveja e a camisinha, quando um rapaz tendo seguido em frente, decidiu voltar e comprar minha promoção. Vendi mais uma cerveja e lhe dei a camisinha de brinde.

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Veja também! Não deixe de conferir como toda a ideia começou!

¿Hola! Que tal?: Um Domingo como Vendedor na Av. Paulista. Estudo de Caso

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Então, decidi me movimentar mais. Caminhando pelas redondezas, e anunciando minhas promoções: “Cervejinha gelada!, bilhete da sorte!” – duas moças compraram duas cervejas e pediram os bilhetes da sorte. Se divertiram, portanto, com as mensagens, dando risadas!

Mais a frente, já na av. Paulista, passei próximo a um metrô anunciando novamente minhas promoções. Uma dupla de amigos, por que passei, começaram a rir e disseram: “Nós gostamos de Você!” – ri também e segui meu caminho.

Assim, ao passar perto de uma faculdade, um grupo de amigos conversavam próximo à porta. De novo, ofereci meus serviços e perguntei-lhes se não gostariam de cervejas depois das provas. Uma das moças gostou da ideia e comprou mais duas cervejas e exigiu seu bilhete da sorte. Mais uma vez, adorou a mensagem e deu risadas.

Antes desse último caso, tinha passado próximo a outra faculdade. Uma moça e um rapaz discutiam sobre a prova de contabilidade que acabavam de fazer. Então, eu falei: “Deixa eu adivinhar… Balanço Patrimonial!“. E responderam: “Nossa moço! Como você sabe!?“, rindo e perplexos. E emendaram: “A prova tava um inferno…!“. Não vendi cervejas para os dois. Mas frisei em alto e bom tom: “Não tem problemas não levarem as cervejas. Mas… Pluralidade e Diversidade Sempre!“, disse a eles, que responderam: “Tá certo, moço! Isso mesmo! Deus te ouça!“.

Enfim, após mais esse percurso épico, termino minha jornada e parto para casa, para cair no colo de Morpheus, afinal, dessa vez, não fiquei parado somente em um local, mas me movimentei, o que realmente exigiu esforço físico e me cansou. Chegando em casa, por fim… banho, cerveja e cama!… missão dada! É Missão Cumprida!